APLAUSO SONORO
Em 1993 surgiu na nossa Paróquia Santo Antônio, biblioteca de cunho religioso idealizada pelo então Pároco, Padre Hélio.
Em conversa com a Sany, merecedora do mais sincero reconhecimento por sua indiscutível dedicação e carinho pela biblioteca, a evidência de uma pessoa que cumpriu e cumpre de maneira exemplar sua missão. Ela e todos que com ela participaram desses 15 anos em que foram obtidos mais de 2000 títulos somando mais de 3000 exemplares doados pela comunidade. Trabalho belíssimo que não termina com o fim da biblioteca, posto que todo este acervo continuou por merecer o fiel zelo da Sany. Ela então, de maneira criteriosa, distribuiu os livros doando-os para entidades culturais e para onde eles serão úteis e bem cuidados. Toda esta mobilização termina por ocasionar reações diversas. A própria Sany não esconde sua tristeza e pesar pelo término da biblioteca, mas com a sabedoria de quem consegue entender todo esse processo. Se a biblioteca tornou-se ociosa por falta de divulgação, tese defendida pela Sany, há também o entendimento de que mesmo com maior divulgação seria temerário afirmar que ela viesse a sobreviver. Esta é realidade que, a propósito, não limita-se à nossa Paróquia.
É mais do que sabida a falta de interesse da nossa população pela leitura. É mais que evidente a constante manobra das editoras em buscar recursos para sobrevivência de suas atividades. No processo editorial brasileiro é notícia corrente a busca por publicações ditas de bolso, com preços mais acessíveis e material menos sofisticado, para não falirem. Isto porque estamos em um país que não lê, que lê pouco ou, o que é pior, lê mal.
Qual de nós vê, ouve ou dá notícia de alguma campanha publicitária robusta desta ou daquela biblioteca? Está bem. Uma campanha menor, mais discreta. Pois é. Daí é que podemos perceber ser este um traço triste e sombrio da nossa cultura. Somos isso assim mesmo.
Pessoas como a Sany sofrem por saberem o que de fato isso representa. E neste sentido permito-me inclusive a considerar o fim da biblioteca da nossa Paróquia, como um bem, até pelo respeito que devemos dedicar aos livros e autores que dão vida e sentido à nossa literatura, para não dizer do esforço e paciência da Sany. O fim da biblioteca faz por merecer agora uma leitura maior de cada um de nós.
Você Sany, com ou sem biblioteca é uma heroína. O seu recado está dado. Resta a nós percebe-lo e por ele refletirmos o quanto é importante a leitura para nossa formação e crescimento. Receba pois, em agradecimento, nosso caloroso aplauso.
Em conversa com a Sany, merecedora do mais sincero reconhecimento por sua indiscutível dedicação e carinho pela biblioteca, a evidência de uma pessoa que cumpriu e cumpre de maneira exemplar sua missão. Ela e todos que com ela participaram desses 15 anos em que foram obtidos mais de 2000 títulos somando mais de 3000 exemplares doados pela comunidade. Trabalho belíssimo que não termina com o fim da biblioteca, posto que todo este acervo continuou por merecer o fiel zelo da Sany. Ela então, de maneira criteriosa, distribuiu os livros doando-os para entidades culturais e para onde eles serão úteis e bem cuidados. Toda esta mobilização termina por ocasionar reações diversas. A própria Sany não esconde sua tristeza e pesar pelo término da biblioteca, mas com a sabedoria de quem consegue entender todo esse processo. Se a biblioteca tornou-se ociosa por falta de divulgação, tese defendida pela Sany, há também o entendimento de que mesmo com maior divulgação seria temerário afirmar que ela viesse a sobreviver. Esta é realidade que, a propósito, não limita-se à nossa Paróquia.
É mais do que sabida a falta de interesse da nossa população pela leitura. É mais que evidente a constante manobra das editoras em buscar recursos para sobrevivência de suas atividades. No processo editorial brasileiro é notícia corrente a busca por publicações ditas de bolso, com preços mais acessíveis e material menos sofisticado, para não falirem. Isto porque estamos em um país que não lê, que lê pouco ou, o que é pior, lê mal.
Qual de nós vê, ouve ou dá notícia de alguma campanha publicitária robusta desta ou daquela biblioteca? Está bem. Uma campanha menor, mais discreta. Pois é. Daí é que podemos perceber ser este um traço triste e sombrio da nossa cultura. Somos isso assim mesmo.
Pessoas como a Sany sofrem por saberem o que de fato isso representa. E neste sentido permito-me inclusive a considerar o fim da biblioteca da nossa Paróquia, como um bem, até pelo respeito que devemos dedicar aos livros e autores que dão vida e sentido à nossa literatura, para não dizer do esforço e paciência da Sany. O fim da biblioteca faz por merecer agora uma leitura maior de cada um de nós.
Você Sany, com ou sem biblioteca é uma heroína. O seu recado está dado. Resta a nós percebe-lo e por ele refletirmos o quanto é importante a leitura para nossa formação e crescimento. Receba pois, em agradecimento, nosso caloroso aplauso.
DOM WALMOR
Está marcada para o próximo 30 de maio seção em que o nosso Arcebispo Metropolitano de Belo Horizonte, Dom Walmor, tomará posse como membro imortal da Academia Mineira de Letras. Ele irá ocupar a cadeira deixada pelo também Arcebispo, Dom Joáo de Resende Costa.
Belo Horizonte. 22 abril 2008
Um comentário:
Esta certa sobre a piedade, nos temos, mas a natureza, sabe como é. Odiamos um governos como o Chines. nem por isso ter caridade com um povo que alem de refem de deuses humanos, Estão sendo tomados por terremotos.
O importante é a solidariedade, os pesares.
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